domingo, 15 de maio de 2011











Mês do Poema





Maio Mês do Poema _ Álvares de Azevedo












GOTICOS

A cultura gótica (chamada de Dark no início dos anos oitenta apenas 


no Brasil) é uma cultura contemporânea presente em muitos países.


 Teve início no Reino Unido durante o final da década de 1970 e 


início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk. A 


cultura gótica abrange um estilo de vida, estando a ela associados, 


principalmente, gostos musicais dos anos 80 até o presente 


(darkwave/gothic rock, ebm, industrial, etc.), estética (visual, 


"moda", vestuário, etc) com maquilhagem e penteados alternativos 


(cabelos coloridos, desfiados, desarrumados) e uma certa "bagagem" 


filosófica e literária. A música se volta para temas que glamorizam a 


decadência, o niilismo, o hedonismo e o lado sombrio. A estética 


sombria traduz-se em vários estilos de vestuário, desde death rock, 


punk, renascentista e vitoriano, ou combinações dos 


anteriores,essencialmente baseados no negro, muitas vezes com 


adições coloridas e cheias de acessórios baseadas em filmes 


futuristas no caso dos cyber goths.


O gótico/darkwave é uma sub-cultura laica ou seja, não é integrada 


à qualquer religião. Alguns pensam que os góticos estão diretamente 


ligados à esoterismo, anticristianismo. Embora cada indivíduo que 


integra-se à mesma, é livre para a escolha de crenças em qualquer 


tipo de deus. Porém, no gótico não se encontram pessoas dispostas à 


seguirem religiões que impliquem no apego a qualquer tipo de 


dogmas, ou seja, religiões opressoras que impedem pessoas à agirem 


de acordo com o que realmente pensam, regras onde propõem o que 


se deve vestir, ler, crer ou fazer


Algum recurso de preâmbulo religioso é utilizado como 


temática,para músicas ou estética. Um crucifixo, por exemplo, pode, 


teatralmente, simbolizar a tortura (Crucio = tortura), pois a cruz foi 


cunhada em Roma, como instrumento para tal, antes mesmo do 


nascimento de Cristo. Simbolicamente no sentido de estética não 


vem totalmente ligado à música, as vestes góticas vieram de acordo 


com a ideologia a que ele pertence




quinta-feira, 12 de maio de 2011


SOLITÁRIO


Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!

Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos contorta...
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!

Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
-- Velho caixão a carregar destroços --

Levando apenas na tumba carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Augusto dos Anjos

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mês do poema..

Distante de mim..

(De minha autoria.)


Ao ver você partir sem mim 
Sinto que não posso deixa-lo ir
Você é meu sonho e meu desejo
Ao ver nossa  história definhar-se 
Sei que não posso impedir
Você é minha paixão e meus sonhos perdidos 


Eu preciso ter você
Por que fico em pedaços sempre que você está longe de mim
Eu preciso da sua segurança e seu apoio
Você é tudo, é meu infinito...
Por que ainda te amo 
Você é meu tudo... e todos os desejos  que consegui realizar 
E estará sempre em meu coração 


É essa a solidão que me assombra  quando você não está por perto
Porquanto derramo minhas lágrimas por nós 
Porém essa distância seja tão próxima de nós 

Pra mim você é udo
E todos os desejos que eu queria ter realizado






segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mês de Poemas Coisas De ÁLVARES DE AZEVEDO

Se Eu Morresse Amanhã!


Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alva
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!


Por que mentias?



Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei! Sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê minha palidez- a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito!
Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?





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